O governo do presidente Jair Bolsonaro completa seu primeiro ano de vida cercado de duas dúvidas e uma certeza.
As dúvidas: o País vive um processo de retomada de crescimento ou mais um soluço conjuntural fadado a esmaecer nas dificuldades crônicas nos planos interno e externo? O sopro de crescimento alcançará os mais pobres, ou será uma onda de curto alcance a beneficiar os de sempre?
A certeza: o governo do presidente Jair Bolsonaro preencheu o manual de erros passíveis de serem cometidos na construção da governabilidade e das relações com o Congresso, iludido pelos aplausos dos que julgam que é possível governar à margem dos partidos, do Poder Legislativo e da política, pelo menos no período de experiência democrática que vivemos.
Em menos de um ano o Presidente perdeu o controle do partido pelo qual foi eleito (PSL) para um grupo de deputados de primeiro mandato ou de pouca expressão e já enfrenta a campanha aberta ou dissimulada de seis concorrentes com algum poder de fogo, todos eles integrantes de sua base de apoio pelo menos no segundo turno das eleições presidenciais, a saber:
João Dória: o governador de São Paulo saltou da fórmula bolsodória para a campanha aberta à sucessão do atual Presidente. Arregimentou no Rio de Janeiro a adesão do empresário Paulo Marinho, alma máter do bolsonarismo, e de Gustavo Bebianno, prócer bolsonarista precocemente desalojado do governo e hoje convertido em articulador das ambições presidenciais de Dória.
Luciano Huck: o apresentador da Globo desfila como candidato, tendo a tira colo o ex-governador do Espirito Santo, Paulo Hartung, espécie de mentor e guia de autoajuda. Seja nas coxias das agências financeiras da Faria Lima em São Paulo ou no lançamento do Instituto do General Villas Bôas em Brasília, Huck tem sempre uma utopia romântica para o bolsonarismo sem Bolsonaro, perfumado, de salão, de bem com o rentismo e sem hostilidade aos mais pobres.
Wilson Witzel: o governador do Rio de Janeiro foi eleito como uma espécie de Cavalo de Xangô de Bolsonaro. Rompido com o Presidente, recrutou para sua coordenação política o ex-deputado de Sergipe e líder do governo Temer, André Moura, como parte de sua estratégia presidencial. Empresários de todo o Brasil são convidados para encontros com Witzel e cumprimentados com a invariável expressão “O senhor está falando com o próximo presidente do Brasil”. A caça aos milicianos envolvidos na morte da vereadora Marielle Franco pela Polícia Civil de Witzel é motivo de dor de cabeça para o presidente Bolsonaro e seus filhos, e de esperança para a candidatura do governador do Rio de Janeiro.
Rodrigo Maia: o presidente da Câmara e seu Centrão acabam de lançar vídeo promocional como parte da campanha própria para a presidência da República. Rodrigo e o Centrão rondaram os esquemas de Dória e Huck mas, diante das fragilidades de Bolsonaro no Congresso e do protagonismo que adquiriram, resolveram com razão projetar caminho próprio a partir da pergunta óbvia: entre Huck e Dória, por que não nós?
Sérgio Moro: cercado da desconfiança da família e do grupo íntimo de Bolsonaro, o dissimulado ministro da Justiça permanece no governo, mas seus seguidores nas redes sociais fazem de vento em popa sua campanha para a presidência da República. Bolsonaro sabe da simpatia da mídia, principalmente da Globo, e de amplos setores da classe média pelo juiz de Maringá, e por isso o mantém próximo e em rédea curta, esperando que qualquer rompimento de Moro cole nele a pecha de falso e traidor.
Hamilton Mourão: o vice-presidente da República refugiou-se no Brasil profundo para escapar da fúria de Carlos Bolsonaro e do gabinete do ódio, que sabiam de suas andanças e sondagens para suceder Bolsonaro em eventual impedimento do Presidente.
Hoje, ora recebendo um título de cidadão em Pedro II, no Piauí, ora falando para uma associação comercial no interior de Santa Catarina, Mourão veste o figurino de coringa apto a substituir Bolsonaro antes ou depois do término de seu mandato.
Conforta o oficialismo a absoluta desorientação de uma “esquerda” abraçada à agenda identitária e ao ressentimento pelas derrotas sofridas, cada vez mais distante da capacidade de reunir amplamente o povo e a Nação em busca dos objetivos comuns.
acho que nosso país está a caminho de uma difícil missão.. ..viemos de um atraso de anos e agora para reorganizar nao sera fácil…e exigirá força de vontade e os ciência a todos, vamos enfrente sem olhar o passado nefasto e seguirem frente
Na minha opinião todos os comentários tem sentidos, mais nenhum condiz com o que precisamos para salvar a economia brasileira e encontrar o caminho do desenvolvimento social e a geração de empregos, a solução para o Brasil está na construção de um projeto de união da esquerda com o centro esquerda com alguém que agregue pelo menos 80 porcento dos brasileiros esse projeto ainda não nasceu temos que ter alguém que o faça. Esse é o meu primeiro comentário
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