Rosa Maria Paulina da Fonseca nasceu na cidade de Alagoas, atual Marechal Deodoro, em 1802, casada com o major do Exército Manoel Mendes da Fonseca. Tinha no sangue a ascendência judaica, negra e indígena. Rosa da Fonseca teve 10 filhos, duas mulheres, Emília e Amélia, e oito homens, todos militares. Ao eclodir a Guerra do Paraguai todos seguiram para o campo de batalha, restando com ela Pedro Paulino, tenente reformado do Exército e futuro governador de Alagoas.
Em Curuzu, tombou o primeiro de seus filhos, o alferes Afonso Aurélio, aos 21 anos de idade. Na sangrenta batalha de Curupaity perde outro filho, o capitão de infantaria Hyppólito. Na célebre batalha de Itororó cai o major de infantaria Eduardo Emiliano e são gravemente feridos dois outros filhos, Hermes e Deodoro, este com três balas de fuzil. Ao receber a comunicação da morte do terceiro filho, teria dito: “Sei o que houve. Talvez até Deodoro esteja morto, mas hoje é dia de gala pela vitória; amanhã, chorarei a morte deles”. Festejava a vitória das armas brasileiras em Itororó.
Três filhos mortos em combate. Dos sete que retornaram, Deodoro tornou-se Proclamador da República e primeiro presidente do Brasil. O General de Brigada João Severiano, médico, foi escolhido patrono do Serviço de Saúde do Exército. Finalmente, o Exército instituiu o 18 de setembro, data natalícia de Dona Rosa da Fonseca, a Matriarca Exemplar, o dia da Família Militar, e Dona Rosa, Patrona da Família Militar Brasileira.
Boa tarde:
No texto diz que D. Rosa da Fonseca teve 10 filhos sendo 2 mulheres: Emilia e Amélia e 8 homens. Consegui identificar 7: Pedro Paulino, Afonso Aurélio, Hyppólito, Eduardo Emiliano, João Severiano, Deodoro e Hermes. Qual está faltando? Minha mãe sempre diz que descendemos da Sra. Rosa da Fonseca e estou procurando saber de qual filho dela seria a nossa linhagem.
Dona Rosa da Fonseca não tinha ascendência judaica. O esposo, sim.
pornozin
Rosa Maria Paulina da Fonseca nasceu no dia 18 de setembro de 1802, em local que hoje pertence ao município de Marechal Deodoro/AL. Em 1824, casou-se com o Major do Exército Imperial Manoel Mendes da Fonseca, após superar desafios com relação às suas origens de índia e escrava, questionadas pela família do marido.
Tiveram dez filhos, sendo duas mulheres e oito homens. Todos os homens seguiram a carreira do pai e alguns ainda alçaram posições de destaque no âmbito da política. Sete estiveram nas batalhas da Guerra da Tríplice Aliança, onde três vieram a falecer. Dos que sobreviveram, dois tiveram grande destaque na política nacional: o Marechal Deodoro da Fonseca, que proclamou a República e foi o primeiro presidente do Brasil, e o General de Brigada João Severiano da Fonseca, que, em 1962, passou a ser o Patrono do Serviço de Saúde do Exército.
Dona Rosa faleceu no Rio de Janeiro, com 70 anos, em 11 de julho de 1873.
Desculpem
A data foi digitada errada o correto é 1813
Rosa da Fonseca nunca foi filha de José de Carvalho Pedrosa e nem poderia ser pois quando dona Rosa nasceu José de Carvalho Pedrosa vivia em Portugal em Vila Nova de famalicão veio para Marechal Deodoro e casou com Ângela Custódia do Nascimento em 1913. Essa paternidade foi inventada
Tenho pesquisa sobre a familia Pedrosa desde 1597 lá em Braga – Portugal
E mais ele nunca foi casado com Antônia Maria
Senhores (as), alguém tem informação de quem foi esse militar GENERAL PEDRO PAULO FONSECA GALVÃO?
Ouvi dizer que foram 4 os filhos que foram à guerra. De qualquer forma, tem algo errado aí no texto. Segundo o texto, 3 morreram e “dos sete que retornaram”… (?)
Então os 10 filhos foram a guerra, incluindo as duas filhas?
Cliquei errado. Eu quis dizer que ouvi dizer que foram 5 os filhos que foram à guerra.
Boa noite. Dos 10 (dez) filhos de Dona Rosa, 02 (duas) mulheres e 08 (oito) homens, 07 (sete) foram para o teatro de operações no Paraguai, dos 07 (sete) voltaram vivos apenas 04 (quatro). Dona Rosa perdeu 03 (três) filhos na Guerra.
Atenciosamente,
Tenho um orgulho muito grande de pertencer essa família de Militares, acrescento meu pai Afonso d’Alincourt Fonseca e meu tio João d’Alincourt Fonseca que serviram na segunda guerra mundial eu Flávio d’Alincourt Fonseca sou o último militarservi no 8 grupo de artilharia de costa
Motorizada
Boa tarde, Flávio d’Alincourt Fonseca.
Reza a lenda : Havia um quarto filho de Dona Rosa Maria, morto na guerra do Paraguay e, não consta nos registros oficiais pois adulterara a data de seu nascimento, mas haveria uma carta de um seus irmãos, informando a mãe , a morte do irmão caçula durante a batalha. Tem conhecimento? Sabe se há parentesco entre Jovita (Juvita) Alves da Fonseca e Rosa Maria Paulina da Fonseca e, ligação com a cidade São José do Laje -SL?
Sr Flávio, boa noite. Parabenizo o Sr por fazer parte dessa Família que muito contribui com a grandeza da Pátria, no caso de Dona Rosa até mesmo com o “Tributo de Sangue”, pois perdeu 03 (três) filhos na guerra. A família Fonseca e principalmente Dona Rosa da Fonseca precisa ser mais conhecida do povo brasileiro. A figura de Dona Rosa é um exemplo para a Nação. Recentemente estive em Recife, Maceió e Marechal Deodoro pesquisando sobre Dona Rosa da Fonseca ano que vem publicaremos um trabalho sobre a pesquisa no primeiro semestre e um livro/cartilha no segundo semestre sobre Dona Rosa e seus filhos.
Atenciosamente,
Que bela biografia, lamento apenas que este, como tantos outros relatos históricos, não sejam contados em nossas escolas públicas.
Gostei muito de saber sobre Dna. Rosa Maria Paulina da Fonseca.
Que mulher, que brasileira…!!!
nao existe uma Nação, digna deste nome, que não preserve a memoria dos seus Antepassados e sua Historia !
mesmo que possamos ter opiniões dispares a respeito do valor ou não dos seus feitos, um grande País, se faz com erros e acertos.
e, certamente as lições aprendidas com os equivocos, por serem a maioria das vezes dolorosos, nos deixam profundas e inequivocas certezas das mudanças que precisam acontecer !
parabéns à Bonifácio pelo resgate justo e digno das nossas raízes !