Neste 05 de agosto, o Brasil celebra os 150 anos de nascimento de um dos seus mais ilustres filhos: Oswaldo Cruz.
O médico e cientista Oswaldo Gonçalves Cruz nasceu na cidade paulista de São Luís do Paraitinga. Aos cinco anos, sua família se mudou para o Rio de Janeiro e lá ele se graduou em medicina, em 1892, apresentando a tese de doutoramento intitulada “A vehiculação microbiana pelas águas”.
Estudou também no prestigiado Instituto Pasteur, na França, onde por dois anos aprofundou suas investigações nas áreas da microbiologia, soroterapia e imunologia.
Da teoria à ação prática, Oswaldo Cruz foi um soldado em defesa da vida e da ciência. Logo de seu retorno ao Brasil, assumiu o posto de diretor na Policlínica Geral e se incorporou à comissão de Eduardo Chapot-Prévost, onde investigou o surto de peste bubônica em Santos.
Ao retornar ao Rio de Janeiro, assumiu a direção técnica do Instituto Soroterápico Federal, situado na Fazenda Manguinhos. Em 1908, em sua homenagem, o Instituto passou a levar o seu nome, sendo mundialmente conhecida como Fundação Instituto Oswaldo Cruz, ou simplesmente Fiocruz.
Em uma época em que o movimento anti-vacina ressurge no Brasil e no mundo, cumpre-nos resgatar a memória de Oswaldo Cruz – que enfrentou essa mesma revolta negacionista no início do século passado e a venceu, salvando a vida de milhares de brasileiros que sucumbiam à epidemia de varíola –, como símbolo da luta em defesa da ciência e da vida.
Exaltar a vida e a obra de Oswaldo Cruz por ocasião de seu sesquicentenário é também celebrar a ciência nacional e seus inúmeros mártires que não se esmorecem de lutar contra o obscurantismo.
Viva Oswaldo Cruz!