O embaixador Gerônimo Moscardo, quando presidente da Fundação Alexandre de Gusmão do Ministério das Relações Exteriores (2006-2010), ao escrever a breve apresentação da obra Alexandre de Gusmão & o Tratado de Madrid, do escritor e historiador português Jaime Cortesão, formulou e respondeu a seguinte pergunta: para que servem os grandes homens? Para dissipar as perplexidades e as mesquinharias do cotidiano e elevar o espírito da cidadania, com a força de sua lucidez e de seu exemplo.
Jaime Cortesão nasceu em Portugal em 1884 e faleceu naquele país em 1960, mas viveu como exilado no Brasil de 1940 a 1957, onde foi professor do Instituto Rio Branco e produziu vasta obra de historiador consagrado.
Sua biografia de Raposo Tavares é a obra definitiva para se compreender a epopeia do bandeirante paulista na construção física do Brasil.
Cortesão ainda publicou Cabral e as origens do Brasil (1944), Curso de história da cartografia política do Brasil (1945), História do Brasil nos velhos mapas (1965), além das já citadas biografias de Raposo Tavares e Alexandre de Gusmão.
Jaime Cortesão escreveu sobre o Brasil e para o Brasil como um verdadeiro patriota brasileiro, o que faz de sua obra caminho obrigatório para quem quer conhecer o Brasil.
Quero realmente ler essa biografia, escrita por Jaime Cortesão.
Acho que Raposo Tavares foi o maior dos bandeirantes e na minha opinião um dos maiores brasileiros, embora me parece que era português. Foi o principal responsável, pelas fronteiras atuais de nosso pais.