Patrona da Família Militar Brasileira, Rosa Maria Paulina da Fonseca nasceu na cidade de Alagoas, atual Marechal Deodoro, em 1802. Casada com o major do Exército Manoel Mendes da Fonseca, tinha no sangue a ascendência judaica, negra e indígena. Rosa da Fonseca teve 10 filhos, duas mulheres, Emília e Amélia, e oito homens, todos militares. Ao eclodir a Guerra do Paraguai todos seguiram para o campo de batalha, restando com ela Pedro Paulino, tenente reformado do Exército e futuro governador de Alagoas. Ao ser informada da morte do filho major de infantaria Eduardo Emiliano e dos ferimentos graves de Hermes e Deodoro na Batalha de Itororó, proferiu a sentença que ficou para a história: “Sei o que houve, talvez até Deodoro esteja morto, mas hoje é dia de gala pela vitória; amanhã chorarei a morte deles”. Em Curuzu tombou seu filho mais jovem, Afonso Aurélio, aos 21 anos, alferes do 34º Batalhão de Voluntários da Pátria e poucos dias após caía o capitão Hyppólito na sangrenta batalha de Curupaity. Maceió, a capital de Alagoas, homenageia Rosa da Fonseca como um busto e uma praça, homenagem que se repete em ruas de várias cidades brasileiras.