A palavra marmita, importada do francês marmite, desdobrou-se no brasileirismo marmiteiro e virou um termo importante na política. Nas eleições de 1945, o líder do PTB Hugo Borghi espalhou que o candidato da UDN, brigadeiro Eduardo Gomes, dissera que não queria o voto dos marmiteiros – o homem simples, do povo, que chacoalhava nos ônibus e trens, levando o almoço na marmita para o trabalho, versão urbana do bóia-fria rural. Não se pode medir a influência da patranha, mas o brigadeiro perdeu as eleições para o candidato do governo, general Eurico Dutra por 3,2 milhões a 2 milhões de votos.
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